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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Morte de pedreiro após prisão gera quebra-quebra em São Domingos


Revoltados com a morte do pedreiro Sidney Santana Rocha, de 26 anos, na cidade de São Domingos, a 250 km de Salvador, moradores invadiram a delegacia local, na quarta-feira (6), apedrejaram o prédio e atearam fogo no carro de um guarda municipal. Viaturas da Polícia Militar e cidades vizinhas foram solicitadas para ajudar a controlar a manifestação. O pedreiro chegou morto ao hospital da cidade de Valente, após ser preso por volta de 3h da madrugada de terça-feira (5), em sua casa, na periferia da cidade. Segundo a polícia, ele se envolveu em uma briga no centro de São Domingos e jogou uma pedra no carro de um guarda municipal. Este guarda teria prestado queixa na delegacia. O pai de Sidney, o lavrador Selviro Rocha, disse que o pedreiro começou a ser espancado na porta de casa e foi arrastado até a delegacia por um policial civil. A mãe de Sidney, dona Alaíde, disse que estava na delegacia assim que amanheceu e não conseguiu falar com o filho. De acordo com ela, os policiais informaram que o rapaz estava bem. “Ainda na porta de casa, eu ouvia os gritos de meu filho me chamando: ‘minha mãe, minha mãe’. Quebraram o braço, chutaram. Ele gritava e me chamava e pedia para um Marcelo não bater nele”, narra. Após seis horas da prisão, os familiares foram informados que Sidney precisava ser transferido para o Hospital Regional de Clériston Andrade, em Feira de Santana, porque passava mal. A polícia relata que a viatura chegou a fazer uma parada no hospital da cidade de Valente, onde foi constatado que Sidney estava morto. O coordenador regional da Polícia Civil da cidade de Serrinha, Fábio Silva, afirma que já afastou o policial suspeito de espancar o pedreiro e que irá abrir sindicância para apurar o caso. “Já iniciamos as investigações e posteriormente iremos abrir um processo administrativo contra o PM para averiguar o crime”. G1.

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