Um levantamento do Núcleo de Estudos de Segurança do Trânsito (Nest) da USP de São Carlos, em São Paulo, mostra que o risco de morrer no trânsito está diretamente relacionado à situação econômica de uma região. No Brasil, a chance de perder a vida é de sete a 13 vezes maior do que em países desenvolvidos, como Japão, Suécia, Alemanha, França, Estados Unidos e Reino Unido. E, nos estados brasileiros mais pobres, o trânsito mata mais do que nos ricos, mostra a reportagem de Sérgio Roxo, publicada na edição do Globo desta segunda-feira. Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores levaram em consideração a quantidade de quilômetros rodados em cada estado, com base no consumo de combustível divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), e o número de mortos contabilizado pelo Ministério da Saúde. Piauí e Maranhão estão na frente no ranking. Dois problemas são citados para explicar o maior risco de mortalidade no trânsito dos estados pobres: o pequeno investimento do poder público em segurança e a intensa circulação de motos nessas áreas.informacoes oglobo
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