Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de março de 2011

Leão perde queda de braço e projeto não é votado

Embora a sessão tenha ocorrido normalmente ontem, na Câmara de Salvador, o projeto que prevê incentivos fiscais para a instalação do ParqueTecnológico não foi votado. 
O fato, além de configurar a primeira derrota do secretário da Casa Civil João Leão (PP) no parlamento, demonstra ainda que o vereador Alfredo Mangueira (PMDB) continua com sua liderança de vento em popa entre os colegas. Vale lembrar que Mangueira, após mal-estar entre Leão e a bancada governista na última segunda-feira, anunciou em alto e bom som que o projeto da Tecnovia não seria votado de jeito algum ontem.
Na interpretação da bancada, o progressista teria ameaçado os vereadores para que aprovassem o projeto, sob pena de perderem espaço na administração municipal e, com isso, nem mesmo os pedidos de desculpas ao vivo, na Rádio Tudo FM, feitos por Leão minimizaram os estragos. 
De acordo com Mangueira, o pedido de desculpas foi direcionado a ele e ao vereador Adriano Meireles (PSC). No entanto, a seu ver, tem que ser estendido a todo o grupo. 
“De minha parte, o pedido foi aceito, mas não falo pelo grupo. Agora ele tem que se retratar com os demais colegas”, destacou. Deixando claro que os ânimos ainda continuam exaltados, o peemedebista complementou ainda que o secretário precisa amenizar o tom do discurso, caso contrário não haverá acordo. 
“Leão foi muito infeliz. Nenhuma relação é saudável se houver imposição e autoritarismo. E, inevitavelmente, agora tudo voltou à estaca zero. O debate em torno da matéria tem que ser retomado. 
Não iremos aprovar o projeto de forma açodada”, destacou Mangueira, complementando que “sempre estive do lado do prefeito, mas tenho que defender a Casa”. Questionado sobre um novo encontro com Leão, o vereador foi enfático: “Não há nada definido. Só conversamos pelo rádio”. 
Além de Mangueira, o tucano Jorge Jambeiro também não esconde a insatisfação com o novo chefe da Casa Civil. “A Casa Civil tem que tratar o Legislativo com respeito e não com imposições e, sem dúvida, palavras de arrependimentos não resolvem os problema”. 
O líder do governo, Téo Senna, assegurou que o clima é de tranquilidade. Contudo, admitiu que a votação do projeto não ocorreu, pois algumas “arestas precisam ser aparadas”. “Temos votos suficientes para aprová-lo (20 da bancada governista e oito da oposição). No entanto, entendemos que o melhor a fazer é votar em consenso com toda a base", disse. A expectativa, no entanto, segundo Senna, é que já na próxima quarta-feira o projeto seja aprovado.informacoes tribuna

Nenhum comentário:

Postar um comentário