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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bovespa fecha com perdas de 1,90%; ação da OGX desaba 17,25%


Há mais de dois meses a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) não registrava uma queda como a desta segunda-feira, no primeiro dos três pregões previstos para esta semana, curta porém carregada de eventos importantes.
Hoje, os investidores com bastante nervosismo, primeiro, à medida chinesa para conter o crescimento economia; e segundo, ao aviso da agência S&P sobre a probabilidade de rebaixar a dívida soberana dos EUA.
Para completar o quadro, os investidores viram com assombro "o derretimento" das ações da OGX, o braço petrolífero da holding do empresário Eike Batista, em cima de volume robusto de negócios.
Analistas apontaram um mix de motivos : a forte queda dos preços do petróleo, a revisão (para baixo) das expectativas de venda de uma parcela dos campos, mas o que prevaleceu foram as grandes incertezas do mercado em relação ao montante de reservas da petrolífera.
Um relatório encomendado pela OGX sobre esses recursos, apresentado por uma certificadora internacional na semana passada, foi recebido com ressalvas e estranheza, tanto pela empresa quanto por vários analistas.
Na dúvida, o ativo da empresa na Bolsa foi punido "sem piedade": a ação ordinária desvalorizou 17,25%, movimentando R$ 1,44 bilhão, isto é, mais de um quinto dos negócios da Bolsa de Valores. "Acreditamos que em um primeiro momento, o mercado esteja penalizando demasiadamente as ações da OGX em função da divergência com a visão da D&M [a certificadora]", avaliam os analistas da Link Investimentos.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, cedeu 1,90% no fechamento, aos 65.415 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,98 bilhões. Parte desse volume se deve ao vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 2,4 bilhões.
Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, retrocedeu 1,14%.informacoes folha

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