Foi presa hoje, no Rio de Janeiro, a arquiteta Adriana Villela, acusada de mandar assassinar o pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Vilela; a mãe, Maria Carvalho Mendes Villela, e a empregada da família. O crime aconteceu no apartamento do casal, na Quadra da 113 Sul, em Brasília, em agosto de 2009. A filha do casal estava de férias no Rio e, segundo a defesa de Adriana, comunicou à Justiça que iria sair do Distrito Federal.
O mandado de prisão da acusada foi expedido pelo juiz Fábio Francisco Esteves. O magistrado entende que, como o triplo assassinato é um crime de comoção pública e tem um forte apelo social, é conveniente manter Adriana presa para garantir a ordem e evitar que ela atrapalhe as investigações.
O advogado de defesa Rodrigo Alencastro informou que já está preparando um pedido de habeas corpus e que Adriana será transferida para Brasília. Ela foi presa em agosto passado e chegou a ficar 18 dias na carceragem, mas estava em liberdade desde setembro.
Em novembro do ano passado, o porteiro Leonardo Campos Alves e o sobrinho dele, Paulo Cardoso Santana, foram presos em Montalvânia, Minas Gerais, acusados de participação no crime. Na ocasião, após vários depoimentos contraditórios, o porteiro disse que Adriana foi a mandante do crime. Ela nega as acusações.(oglobo)
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