A presidente Dilma Rouseff mandou correspondência oficial ao seu colega italiano Giaorgio Napolitano dizendo que não decidirá pessoalmente o destino que terá o fugitivo Cesare Battisti, que é acusado de assassinato e terrorismo em seu país natal. Ela seguirá a decisão de Lula de, por enquanto, não extraditar battisti, mas disse que seu destino definitivo será traçado apenas pelo Supremo tribunal Federal (ST), que está em recesso até o fim de fevereiro.
"Ao voltar das férias forenses, em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal do Brasil irá manifestar-se sobre a decisão presidencial", diz Dilma, na carta assinada no dia 24. Ela argumentou também que as recentes decisões sobre o fugitivo no Brasil se baseiam em critérios técnicos da Advocacia Geral da União em estudo realziado sobre o tratado bilateral da extradição.
Em carta anterior, o presidente italiano apelou a Dilma argumentando que, talvez, o Brasil não tenha compreendido a necessidade do país de julgar os atos de Battisti nos anos 70. "Trata-se de uma necessidade de justiça ligada ao empenho das instituições democráticas do meu país e da coletividade nacional, que foram capazes de reagir à ameaça e aos ataques do terrorismo, conseguindo derrotá-lo segundo as regras do Estado de Direito", disse.(politicahoje)
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