As unidades hospitalares de Feira de Santana poderão suspender o atendimento de emergência através de Planos de Saúde. Esta medida extrema deve vigorar a partir da próxima terça-feira, 1º de março, e é mais uma consequência da crise financeira que atinge as unidades particulares de saúde em todo o território baiano. Uma situação que também ameaça cruzar fronteiras e chegar às unidades de atendimentos emergenciais de Salvador e provocar uma situação sem precedentes no setor.
Conforme o médico, a reação dos colegas de Feira de Santana pode, sim, atingir as unidades de emergência em Salvador. “Aliás, já existe uma mobilização nacional para acabar com isso, com esta falta de pagamento, que acontece também com relação aos hospitais particulares. Por incrível que pareça, os hospitais públicos já pagam ao cirurgião pediátrico, por exemplo, por este procedimento”, comentou.
O desapontamento dos médicos com os planos de saúde vem sendo analisado pela Comissão de Honorários Médicos, formada por representantes do Sindimed, Cremeb (Conselho Regional de Medicina da Bahia ) e ABM ( Associação Baiana de Medicina), segundo informou o vice-presidente do sindicato, que sugere aos pacientes que se sintam prejudicados procurarem o Procon. “Os planos de saúde são verdadeiros leões: cobram do segurado, têm um lucro fantástico e pagam muito mal à categoria”, ressaltou.TB
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