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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Venda casada no setor de formaturas é alvo de ação no MP

A parceria entre a produtora local Caco de Telha e o Grupo CAD, uma prestadora paulista de serviços de imagem, expôs uma crise no mercado baiano de organização de festas de formatura e abriu uma fissura no setor. No último dia 28 de janeiro, representantes de empresas do ramo entraram com denúncia no Ministério Público da Bahia (MP-BA), acusando a Caco e o CAD de promoverem venda casada e atentarem contra a ordem econômica.O alvo das denúncias é um contrato de exclusividade em que o formando concede o direito ao Grupo CAD, parceiro da Caco de Telha, de ser a única empresa autorizada a realizar fotos e vídeos da solenidade, oferecida gratuitamente pela empresa baiana responsável pela produção do evento. À exceção da equipe da CAD, fica proibida a entrada de qualquer fotógrafo ou cinegrafista.O formando tem o direito apenas de levar câmera fotográfica amadora. Após o evento, uma equipe agenda visita e apresenta o produto. A compra não é obrigatória, mas um álbum com 100 fotografias pode custar até R$ 1 mil, quase o preço da solenidade tradicional completa, que varia de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil por formando informacoes atarde.

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