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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Depois de protestos, Valença vive clima de insegurança

Comerciantes estão com medo de reabrir as lojas
Comerciantes estão com medo de reabrir as lojas
A cidade de Valença (a 262 km de Salvador), no baixo sul do Estado, enfrenta um clima de tensão, insegurança e medo após o protesto da população contra a falta de médicos-legistas no Instituto Médico-Legal (IML) da cidade, na quinta-feira, 24. O protesto culminou em atos de vandalismo contra prédios públicos, como a prefeitura e a Câmara de Vereadores, saques e depredações em duas lojas de propriedade do prefeito da cidade, o empresário Ramiro Campelo de Queiroz (PR).
Boatos de novos saques surgem a todo momento deixando comerciantes em alerta. “Abrimos, mas as portas estão em posição para fechar a qualquer hora porque não sabemos o que pode acontecer”, afirmou o comerciante Rafael Ávila. O comércio funcionou normalmente nesta sexta, 25, mas as cinco lojas de propriedade do prefeito não abriram as portas. Todos os estabelecimentos tiveram a segurança reforçada com vigilantes particulares. Não foram registradas queixas em outras lojas, que se concentram, em sua maioria, no Calçadão.
Ramiro Campelo é dono de concessionárias, lojas de eletrodomésticos e de produtos agropecuários. Ontem pela manhã, um depósito de mercadorias do prefeito foi apedrejado por um grupo em motos. Na mesma hora, a Câmara de Vereadores de Valença foi evacuada após um boato de que um grupo estaria dirigindo-se ao centro da cidade para continuar a onda de depredações.
“Vamos rever toda a filmagem e fotos do episódio para levar à polícia a fim de que os culpados sejam indiciados. Já esperávamos essa reação do povo diante da violência que se instalou na cidade”, disse o presidente da Câmara, vereador Bertolino de Jesus.
De acordo com o major  José Ribeiro Carvalho Pessoa, da 33ª Companhia Independente da Polícia Militar, foram roubados eletrodomésticos,  colchões, bicicletas e outros produtos das lojas do prefeito. “Conseguimos recuperar  uma parte. A polícia está nas ruas e a situação, controlada”. Cinquenta homens da Polícia Militar e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) fazem o policiamento nas ruas informecoes atarde.

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